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    Bombas de fragmentação fizeram recorde de vítimas no ano passado

    Relatório da Cluster Munition Monitor dá conta de pelo menos 1172 vítimas mortais e a guerra na Ucrânia é a principal responsável

    O número de pessoas mortas por bombas de fragmentação atingiu um novo recorde desde que a Cluster Munition Monitor começou a registar as vítimas deste tipo de explosivo em 2010.

    O último relatório dá conta de pelo menos 1 172 vítimas mortais em oito países em 2022 e aponta a guerra na Ucrânia como a principal responsável. O conflito que se seguiu à invasão russa provocou pelo menos 890 mortes resultantes de bombas de fragmentação, dez vezes mais do que aconteceu na Síria.

    As bombas de fragmentação detonam no ar e espalham pequenos explosivos por uma vasta área, tendo um efeito devastador entre a população civil, que representou 95% das vítimas em 2022.

    Teme-se que o recorde volte a ser batido depois de a polémica decisão dos Estados Unidos de enviar bombas de fragmentação para apoiar as forças armadas da Ucrânia, apesar da convenção internacional que proíbe este tipo de armamento, ratificada por 124 países. Nem Estados Unidos, nem Ucrânia, nem Rússia estão entre os signatários.

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