O governo do Presidente Evo Morales confirmou na sexta-feira a detenção de 14 militares bolivianos na fronteira com o Chile e disse que quer ver o seu regresso e a devolução do equipamento que levavam para cumprir as suas funções. Um comunicado do Ministério da Defesa acrescenta que o Ministério boliviano das Relações Exteriores vai fornecer as informações solicitadas pelo Chile, “a fim de esclarecer este caso isolado”.
Segundo o documento, uma equipa do Comando Conjunto Andino produzia uma patrulha nocturna rotineira na fronteira, como parte do “Plano Ferrolho” contra o contrabando, quando foi interceptada por carabineiros chilenos no sector de Huayllas. A patrulha está detida na localidade chilena de Colchane por, presumivelmente, ter excedido o limite fronteiriço, indica o governo de Morales. Além disso, o documento explica que os 14 militares “se faziam transportar em duas viaturas com matrículas chilenas, que tinham sido apreendidos aos contrabandistas em território boliviano a 11 e 12 de Junho”.
“Estão a ser realizadas investigações nas instâncias e níveis correspondentes para determinar as circunstâncias nas quais aconteceu este incidente e assumir as acções pertinentes”, acrescenta.
Fonte: Jornal de Angola