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    Atentado na Somália provoca mortes

    Explosão ocorreu perto do local onde ministros do Quénia reuniam com oficiais somalis

    Uma explosão de um carro-bomba na capital da Somália, Mogadíscio, perto do local onde estavam dois ministros do Quénia, provocou cinco mortos e nove feridos. O atentado ocorreu na terça-feira, depois dos rebeldes shebab prometerem retaliar a incursão militar de Nairobi em território Somali.
    O suicida explodiu o carro perto do Ministério das Relações Exteriores, onde os ministros da Defesa do Quénia, Yusuf Haji, e dos Negócios Estrangeiros, Moses Wetangula, estavam reunidos com oficiais do governo de transição somali.
    De acordo com o porta-voz da polícia local, Abdulahi Hassan Barise, afirmou que “foi um trabalho do grupo islamista Shebab, e todas as vítimas eram civis” e testemunhas e fontes hospitalares disseram que cinco civis morreram na explosão, além do suicida, e outros nove ficaram feridos.
    Dois dias depois de declararem guerra aos rebeldes islamitas shebab da Somália, acusados de uma série de sequestros, as forças do Quénia avançaram sobre uma cidade estratégica tomada pelos rebeldes no sul da Somália.
    A acção de Nairobi levou à reacção do Shebab, aliado da Al-Qaeda, que ameaçou o Quénia com represálias “em todas as frentes”.
    A ofensiva do Quénia, uma arriscada tentativa de garantir o controlo da anárquica região da fronteira, ameaça enredar Nairobi na guerra civil somali, que já dura duas décadas, mas, diante de uma onda de sequestros cometidos pela milícia islâmica Al Shabaab em território queniano, o governo de Nairobi concluiu que a operação é a melhor forma de evitar danos à imagem daquele país, principalmente no seu importante sector do  turismo. Numa declaração conjunta, autoridades do Quénia e do Governo Federal de Transição da  Somália (GFT) disseram que vão realizar ataques preventivos contra os militantes que ameaçarem a segurança de qualquer dos países.

    Sequestrada morre

    O Ministério dos Negócios Estrangeiros francês anunciou, através do seu porta-voz, ontem, que a francesa sequestrada no Quénia no dia 1º de Outubro morreu em data e circunstâncias desconhecidas.
    “Os contactos com os quais o governo francês buscava obter a libertação de Marie Dedieu, mantida como refém na Somália desde 1º de Outubro, informaram o falecimento, sem que possamos precisar a data e as circunstâncias”, afirmou em comunicado o porta-voz do Ministério dos Negócios Estrangeiros francês, Bernard Valero.
    A cidadã francesa Marie Dedieu, 66 anos, foi sequestrada na ilha de Manda e levada para a Somália.
    A francesa, que se deslocava em cadeira de rodas e recebia tratamento médico, vivia no Quénia há mais de uma década.

     

     

    Fonte: Jornal de Angola

    Fotografia: AFP

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