Luanda – A assinatura de cinco contratos de investimento pela Agência Nacional de Investimento Privado (ANIP) avaliado em 118 milhões e 800 mil dólares dominou o noticiário económico da semana que hoje termina.Trata-se de projectos de investimento das empresas Lucky line, Snecou Group-Angola, Pratiker, Continente Portugal-/Angola e Jsy-angola, pro-venientes da Mauritânia, Nigéria, Turquia, Angola e China, rubricados pela Presidente da Agência Nacional de Investimento, Maria Luísa Abrantes.
Na ocasião, a presidente da ANIP disse que os contratos assinados têm grande significado para os angolanos, tendo em conta o número de postos de trabalhos que vai garantir, um total de dois mil 251 cidadãos.
Mereceu igualmente destaque a informação (quarta-feira) do ministro da Geologia e Minas, Francisco Queirós, que consta das prioridades do sector a produção de mais recursos fiscais, de maneira a contribuir para o aumento de receitas para o Orçamento Geral do Estado (OGE).
Ao intervir no acto da apresentação aos técnicos do sector, o ministro disse esperar que o Ministério da Geologia e Minas consiga alcançar este objectivo através da exploração mais acentuada dos recursos minerais que existem no país.
Para isso, adiantou o governante, vai ser preciso diversificar a produção mineira que está muito centrada nos diamantes até agora.
Entretanto, afirmou ser necessário fazer um levantamento geológico mineiro do potencial que existe, adiantando que “é uma tarefa que já está em curso e que vai ser acelerada para que tão breve quanto possível possamos ter o conhecimento mais exacto de quais são estes recursos, onde estão localizados e como podemos planear o seu aproveitamento racional.
A consideração do economista angolano Carlos Rosado que o programa Angola Investe é um bom projecto do ponto de vista conceptual por ter diagnóstico correcto e por apresentar soluções adequadas à situação da economia angolana mereceu igualmente destaque da semana
Em entrevista à Angop, a propósito do Angola Invest – programa do Executivo angolano que visa criar e fortalecer as Micro, Pequenas e Médias Empresas (MPME’s) nacionais através de créditos bonificados, o economista referiu que o difícil nessa altura é a implementação e não a elaboração.
Fonte: ANGOP
