Jerónimo de Sousa afirmou hoje que as novas medidas de austeridade apresentadas pelo ministro das Finanças “vão somar desastre ao desastre”, defendendo que “enquanto retiram milhares de euros aos trabalhadores vão buscar dezenas ao capital”.
Já o PS considerou que as mesmas medidas são “um aumento de impostos gratuito” e que o governo admitiu que falhou as metas mas continua a insistir na mesma receita para 2013.
O BE também se mostrou indignado e garante que “o governo não está a falar verdade ao país”.
O secretário-geral da UGT, João Proença, considerou hoje que as medidas de austeridade hoje anunciadas pelo Governo traduzem “uma clara falência” das políticas do Executivo para a redução do défice.
Hélder Amaral afirmou hoje que o CDS espera que o governo pense do lado da despesa medidas adicionais para aliviar as medidas fiscais.
A CGTP marcou hoje uma greve geral para 14 de Novembro contra as medidas de austeridade que têm sido impostas ao país e por novas políticas económicas e sociais.
O presidente do Sindicato dos Quadros Técnicos do Estado (STE), Bettencourt Picanço, afirmou que o novo pacote de austeridade anunciado pelo governo se traduz num ataque generalizado aos trabalhadores e desrespeita o acórdão do Tribunal Constitucional.
Associação de Juízes considera essencial apreciação da lei pelo Tribunal Constitucional.
A Associação Portuguesa das Empresas de Distribuição (APED) considerou hoje que o aumento de impostos anunciado pelo ministro das Finanças vai estrangular o consumo interno.
A Frente Comum dos Sindicatos da Administração Pública classificou hoje de “roubo” as medidas de austeridade anunciadas pelo governo que desrespeitam o acórdão do Tribunal Constitucional (TC) e violam a Constituição.
A Confederação Empresarial de Portugal (CIP) também se manifestou. António Saraiva, alertou para a necessidade de medidas que permitam reforçar a competitividade das empresas e que fomentem a criação de emprego.
O conselheiro de Estado Luís Filipe Menezes disse que as medidas anunciadas por Vítor Gaspar “não são agradáveis para ninguém” mas são “um pouquinho mais suaves” que o previsto.
O ex-presidente da Assembleia da República António Almeida Santos afirmou que as medidas apresentadas pelo governo revelam inexperiência e que o ministro das Finanças, Vítor Gaspar, é um “falso génio”.
Fiscalistas contactados pela agência Lusa consideram que as alterações hoje anunciadas pelo ministro das Finanças ao Imposto sobre o Rendimento de Pessoas Coletivas (IRC) podem vir a agravar a situação das empresas.
FONTE: IONLINE