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    Animais de regresso ao parque do Bicuar

    Animais selvagens como elefantes, gungas, zebras da planície e da montanha, leões, chitas, leopardos e outras espécies desaparecidos do Parque Nacional do Bicuar, durante a guerra, estão a regressar massivamente, como resultado do clima de paz, vigente no país.
    A garantia foi dada pelo investigador e responsável do departamento de Ciências da Natureza, do Instituto Superior de Ciências da Educação (ISCED) do Lubango, Agostinho da Silva, durante uma visita que o governador provincial da Huíla, Isaac dos Anjos efectuou, à reserva natural
    Agostinho da Silva deu a conhecer que das investigações que tem realizado, a nível da província da Huíla, tem encontrado alguns animais que haviam emigrado para outros localidades longínquas, referindo que os nove anos de paz estão a proporcionar o regresso dos animais  ao parque do Bicuar, mas, também, a outras áreas.
    Um dos aspecto que deixa feliz a equipa de investigação, disse, é o surgimento, nos municípios da Matala, Quipungo e da Jamba, de algumas manadas de elefantes e de outros animais, como a gunga, zebras da planície e montanha, leões, chitas, leopardos.
    Tal como nos outros municípios, também já é possível divisar, no rio Cuvango, o surgimento de hipopótamos e elefantes, mas chocam sempre com a presença humana, nos corredores de passagem, o que muitas vezes afugentam os animais. Na província da Huíla estão em curso buscas para a localização do búfalo preto, animal representativo da região sul de Angola.
    O investigador está preocupado com o abate indiscriminado de animais, ao longo do curso do rio Bengo e na localidade da Vista Alegre, na província do Uíge, onde algumas espécies correm o risco de extinção. Ao todo, estão expostos, para investigação, no departamento da Ciência Naturais, do Instituto Superior de Ciências da Educação do Lubango 40 mil espécies de aves e 10 mil de mamíferos embalsamados, dos quais 99 por cento de Angola.
    O acervo foi herdado do antigo Instituto de Investigação Cientifica de Angola que funcionava na província da Huíla e serve para os académicos aliarem a teoria à prática, tornando o processo de ensino mais forte. Para fazer um trabalho aturado de investigação da biodiversidade com meios de transporte, máquinas fotográficas e de filmagem e outros equipamentos adequados, Agostinho da Silva disse serem necessários 110 mil dólares.

    “Estamos a ajudar o Governo Provincial a investigar o ambiente, por isso temos um convénio com a Agricultura em termos de biodiversidade”, assegurou Agostinho da Silva.

    Fonte: Jornal de Angola

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