Angola perde cerca de 18 milhões de dólares norte-americanos por ano só em horas perdidas por quadros, em actividades iniciadas tardiamente, estimou hoje (quinta-feira), em Luanda, o presidente da Associação Industrial de Angola (AIA), José Severino.
Em declarações à Angop, sobre “Produtos tóxicos na semana”, tema de hoje do programa radiofónico Vector de Informação Económica, José Severino mencionou ser tóxico o hábito de marcar-se actividades que só começam uma a duas horas depois.
“Perto de 100 e as vezes até 300 quadros perderem horas preciosas do seu trabalho (…) quem assiste a estas actividades, em regra, são quadros com responsabilidades de fazer crescer o país, atribuindo-lhe o valor de 50 dólares por hora (…)”, sustentou.
Segundo o responsável, na hipótese desta toxidade imperar por Angola, especula-se que 150 pessoas, em média, em 12 actividades/dia, mínimo da média nacional, a multiplicar por 200 dias perder-se-á 360 mil horas nacionais.
“É preciso acabar com esta toxicidade, as vezes com falsas razões de que falta um chefe, o que é inaceitável (…). Agora perder 360 mil horas só por que um ou mais chefes ainda não chegaram é quase, poder-se-ia dizer infracção grave contra a economia”, considerou.
A fonte recomendou a eliminação do desrespeito pelos horários em encontros e do incumprimento do ponto em que se previa o debate entre a mesa e a plateia, tendo concluindo que a inversão da situação Angola será melhor.
O programa Vector é emitido as quintas-feiras de manhã, pela Rádio Luanda Antena Comercial “Lac” e abordara na edição transacta “A importância do empresariado nacional”, por falta de crítica para um consumo crescente, a fim das maiores sociedades serem mais competitivas na região austral de África.
Fonte: LAC