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    Cimeira da UA: Angola espera resultados que resolvam problemas do continente africano

    Angola espera que a 18ª Cimeira dos Chefes de Estado e Governo da União Africana (UA) produza resultados para solucionar alguns problemas candentes do continente africano, disse hoje (domingo) em Addis Abeba, o embaixador angolano na Etiópia, Arcanjo Maria do Nascimento.

    Em entrevista à imprensa angolana, o também representante do governo angolano junto da UA realçou que Angola, como membro da UA, augura que essa reunião dos estadistas africanos produza resultados que possam resolver alguns problemas prementes que o continente tem enfrentado nos domínios político, económico, da paz
    e da segurança.

    Acrescentou que a questão da paz contínua dominar a agenda africana pelo facto de existirem ainda muitas regiões de África assoladas por conflitos, quer armados como étnicos e inter-religiosos.

    Sublinhou que a UA irá se debruçar sobre a promoção do comércio intra-africano, particularmente a criação de uma zona de comércio livre, não descurando a problemática da paz e da segurança no continente.

    O diplomata frisou que os líderes africanos vão abordar também questões ligadas às instituições, associadas ao Acto Constitutivo da União Africana com vista a dar uma arquitectura jurídica e política à UA, para que possa cumprir com o seu objectivo principal, o de integração continental.

    “Nós esperamos que seja mais um passo no sentido de consolidar a integração, um processo que iniciou há 10 anos, precisamente, com a constituição da União Africana”, a 9 de Julho de 2002, em substituição da então Organização da Unidade Africana (OUA), fundada a 25 de Maio de 1963, enfatizou.

    Para o também embaixador angolano junto da Comissão Económica da ONU para África (CEA), existem novos elementos nesta fase actual da vida no continente, relacionados com os últimos acontecimentos políticos e económicos que ocorreram em várias regiões de África.

    A nível político Arcanjo do Nascimento apontou as mudanças constitucionais surgidas nalguns países (Egipto, Líbia, Tunísia, Côte d Ivoire), algumas delas de forma violenta, com destaque para a morte do lider líbio Muammar Kadhafi, a 20 de Outubro de 2011.

    Disse que surgiram novos autores ( na Líbia, Egipto, Tunísia e na Côte d Ivoire) que certamente estarão presentes na 18ª sessão ordinária da cimeira ordinária dos Chefes de Estado e de Governo da UA, de 29 a 30 de Janeiro de 2012.

    A perspectiva dos estadistas africanos é de que essas novas lideranças possam integrar-se normalmente nesse edifício da construção de uma África próspera e unida, no âmbito da União Africana, disse.

    No domínio da economia realçou o impacto da crise que muitos países africanos enfrentam actualmente

    A UA, fundada em 2002, é a organização que sucedeu a OUA.
    Baseada no modelo da União Europeia, actualmente funciona mais como uma Comunidade de Nações, promovendo a democracia, os direitos humanos e o desenvolvimento económico em África, especialmente no aumento dos investimentos estrangeiros.

    A União Africana tem como objectivos a unidade e a solidariedade africana, defendendo a eliminação do colonialismo, a soberania dos Estados africanos e a integração económica, não descurando a cooperação política e cultural no continente.

    Fonte: Angop

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