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    Alunos do ensino superior regressam às aulas em Angola após três meses de greve

    Os alunos do ensino superior em Angola estão contentes de voltar às aulas, mas apreensivos em relação à matéria perdida durante três meses de greve. Por seu lado, os professores regressam ser haver ainda acordo com as autoridades angolanas sobre as suas reinvincações.

    Durante 30 dias, os professores do ensino superior em Angola decidiram dar tréguas à greve que levavam a cabo há três meses para “não prejudicar o ano académico” e dar tempo ao Ministério do Ensino Superior de responder “às reivindicações dos professores”, explicou o secretário-geral do SINPES, Eduardo Peres.

    Por seu lado, os estudante dizem estar satisfeitos em regressar às aulas, mas consideram que vai ser preciso trabalhar com esforço redobrado para encaixarem os estudos de um semestre num mês.

    O estudante Francisco Antunes disse em declarações à Agência Lusa que os estudantes já foram afectados pela pandemia da covid-19, em 2020, e esta greve, que já vai na sua terceira fase, o que faz com que as pessoas percam “o ânimo de estudar”, como vem acontecendo com alguns colegas, que abandonaram os cursos.

    “Como estudante o anseio de estudar é maior, mas, por outro lado, pensando nos professores, uma vez que não foram resolvidos os problemas, não há muita satisfação”, disse o estudante, que considera a greve justa.

    Para Francisco Antunes, a “reclamação é justa e não é ilegal”, frisando que os professores têm de ser motivados, com “um salário condigno, direito à habitação, transporte”, entre outros.

    “Há professores que para chegarem aqui têm uma grande dificuldade. Então, se derem condições mínimas aos professores, terão mais motivação para darem aulas e, consequentemente, estarão mais entregues à instituição”, frisou.

    O movimento de contestação começou a 10 de Novembro de 2021 e tem sido intercalado. Na altura, “as reivindicações estendiam-se em oito pontos, entre eles quatro fracturantes; fundos para investigação científica, formação contínua, salários condignos e seguro de saúde. Os fundos para investigação científica e a formação contínua constam no Orçamento Geral do Estado deste ano”, descreve Eduardo Peres.

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    FonteRFI

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