Os moradores dos bairros junto à estrada do Cacuaco passam por dificuldades nos dias de chuva, principalmente para chegarem ao centro da cidade. As dificuldades aumentaram nas artérias não asfaltadas e com buracos que dão acesso à estrada principal. O calvário dos que passam pela via da Petrangol até São Paulo ou ao Porto de Luanda, começa na zona do Ngoma, onde os trabalhos de reabilitação da via decorrem.
As estradas que saem dos bairros dos Ossos, Pedreira, São Pedro da Barra e Porto Pesqueiro desembocam na via que passa pela cadeia de Luanda. Nos dias sem chuva, passar por ali é um autêntico inferno. Os engarrafamentos e a poeira são os principais factores de preocupação dos passageiros e até dos agentes reguladores de trânsito.
Na zona da cadeia de Luanda, os problemas para peões e automobilistas continuam. Mas tudo fica ainda mais complicado nos dias de chuva.
A madrugada de ontem foi de chuva. Eliminou a poeira e trouxe a lama, os engarrafamentos e as dificuldades. O pior cenário foi na via que liga a rotunda da Boavista ao Porto Comercial.
Na estrada do Cacuaco os camiões provocam engarrafamentos. A Avenida Ngola Kiluange está interrompida por causa das obras de reabilitação.
Mas mais do que olhar para o sofrimento das populações e de quem passa por ali para chegar ao centro de Luanda, é necessário ver os frutos que a via trás para a província e para a economia nacional. É imperioso que as obras que estão em curso sejam aceleradas.
As equipas de trabalho deviam acelerar os trabalhos na Petrangol, na zona da cadeia de Luanda e na rotunda da Boavista para que as vias comecem a funcionar sem problemas. Só assim fica mais fácil chegar ao centro da cidade sem sacrifícios. Mesmo nos dias de chuva.