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    Academia Naval abre nova época

    A Marinha de Guerra conta desde ontem, em Luanda, com a Academia Naval para formar oficiais em diversas especialidades e evitar elevados custos com a formação no exterior do país. O Chefe do Estado-Maior General das Forças Armadas Angolanas, Geraldo Sachipengo Nunda, inaugurou a academia.
    O general Nunda afirmou que a academia vai formar quadros capazes, para rejuvenescer aquele ramo das Forças Armadas Angolanas.
    Geraldo Sachipengo Nunda, que discursava na inauguração das instalações da Academia Naval, no Comando da Marinha de Guerra de Angola, disse que aquela instituição é um dos pilares fundamentais para a existência e fortalecimento do ramo.
    “A direcção das Forças Armadas Angolanas continua a empreender esforços para a construção de instalações definitivas e a criação de infra-estruturas destinadas a albergar as novas unidades, procurando criar condições para que os efectivos da Marinha de Guerra, com destaque para a nova geração que está a ser preparada para, num futuro próximo, assumir os destinos do ramo”, salientou.
    Geraldo Sachipengo Nunda disse que a postura dos cadetes que ingressam na Academia Naval requer ética, espírito de missão e uma clara percepção sobre a necessidade de apreender e munir-se de conhecimentos militares, tecnológicos e científicos.
    Para que a Academia Naval atinja os propósitos pelos quais foi criada, o Chefe do Estado-Maior General das Forças Armadas Angolanas defende que no processo de ensino se tenha em conta que a aprendizagem de novas competências inclui, além da firme disposição de aprender, uma forte motivação e disposição para uma aprendizagem contínua.
    A inauguração da Academia Naval marcou, oficialmente, a abertura do ano académico, apesar de as actividades lectivas terem iniciado em Abril último e serem asseguradas por um grupo de professores doutores, mestres e licenciados.

    São 48 os cadetes que frequentam o primeiro curso de oficiais nas classes de marinha, engenharia mecânica e armas electrónicas, administração naval e fuzileiros navais na Academia Naval.
    Estes cadetes foram submetidos a uma preparação militar básica e exames de admissão nas disciplinas de Matemática, Física e Cultura Geral.
    Erik Ferreira, cadete da Academia Naval e membro da Marinha de Guerra que, em nome dos colegas leu o compromisso de honra, disse que o colectivo compromete-se a ser “disciplinado, honesto, vigilante e dedicado aos estudos e a guardar no mais rigoroso sigilo os segredos militares”.

    Fonte: Jornal de Angola

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