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    Ministério da Cultura e Turismo aposta na formação de quadros

    O ministro da Cultura e Turismo, Filipe Zau, reafirmou esta quinta-feira, em Mbanza Kongo, província do Zaire, a aposta do seu sector na formação de quadros para uma gestão mais eficiente das infra-estruturas afins.

    O ministro fez essa afirmação quando falava na abertura de uma reunião com os membros do Comité de Gestão Participativa do Centro histórico de Mbanza Kongo, que, entre outros assuntos, analisa o relatório sobre as recomendações da UNESCO.

    De acordo com Filipe Zau é pretensão do sector que dirige contratar técnicos para ajudar na formação de quadros capazes de assegurarem a gestão e funcionamento das instituições ligadas ao ramo da cultura e turismo um pouco por todo o país.

    Disse que a escassez de quadros formados em áreas acima referenciadas tem dificultado o normal funcionamento das instituições adstritas ao Ministério da Cultura e Turismo, um quadro que quer ver invertido nos próximos tempos.

    A propósito, disse que o seu sector vai em parceria com o Governo da Província do Zaire apostar na formação da juventude local, visando contribuir na atracção de mais turistas e na arrecadação de receitas para os cofres do Estado.

    Para o governante, Mbanza Kongo é a capital cultural do país, pelo que se torna imperioso trabalhar para o resgate da identidade cultural dos angolanos, apesar da influência das novas tecnologias que tentam a desviar as novas gerações.

    “É a partir de Mbanza Kongo que devemos ter as nossas referências para o desenvolvimento da cultura e do turismo nacional”, reafirmou.

    Governador defende formação de quadros em arqueologia

    Por sua vez, o governador do Zaire, Adriano Mendes de Carvalho, defendeu a formação de quadros nos domínios de arqueologia, história e conservação dos monumentos e sítios para poderem contribuir na gestão do manancial histórico-cultural da cidade Património Mundial.

    Do leque das preocupações apresentadas ao ministro da Cultura e Turismo, Adriano Mendes de Carvalho, solicitou, também, a aprovação do estatuto do Museu dos Reis do Kongo, a restauração da antiga sé catedral (Kulumbimbi), assim como a construção de um novo museu do Reino do Kongo.

    Antes de escalar a cidade de Mbanza Kongo, Filipe Zau, trabalhou quarta-feira no município do Soyo, zona costeira da região, onde anunciou a formação, ainda este ano, de quadros das províncias do Zaire e Uíge no hotel-escola, localizado na cidade de Cabinda.

    A visita de 48 horas ao Zaire do ministro da Cultura e Turismo reserva visitas aos sítios e monumentos históricos da cidade de Mbanza Kongo, bem como ao centro cultural Comandante Bula, em reabilitação.

    Inscreve, também, visitas a alguns projectos sociais e económicos em construção na circunscrição, com destaque para as obras do novo aeroporto de Mbanza Kongo e do Hospital Geral do Zaire.

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    FonteANGOP

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