O nacionalista fez estas declarações à imprensa no final de um encontro com o governador provincial de Luanda, Bento Bento, no âmbito das festividades do 53º aniversário do “Processo 50”, a assinalar-se a 29 deste mês.
Mendes de Carvalho disse que a Casa da Dona Amália, situada no Rangel, devia ser reconhecida como museu, pelo facto de ser a primeira casa que acolheu os primeiros camaradas vindos do Maqui.
Disse igualmente que a cadeia de reclusão e outras cadeias também devem ser recuperadas afim de a juventude ter sempre presente os ideias dos nacionalistas.
Manifestou-se, por outro lado, satisfeito com o desenvolvimento que o país está a registar em vários domínios.
No âmbito das festividades da organização será lançado ainda hoje um livro sobre as memórias do “Processo 50”, bem com uma missa em memória aos nacionalistas angolanos e um jantar de confraternização.
O “Processo 50” foi designado a um conjunto de três processos políticos, iniciado a 29 de Março de 1959, com as prisões de vários nacionalistas angolanos, tendo culminado em 24 de Agosto do mesmo ano.
Fonte: Angop