Amos foi impedida de chegar a áreas que ainda eram mantidas pela oposição, depois que o governo da Síria disse a ela que poderia ir a qualquer ponto do país, indicou Amanda Pitt, porta-voz da chefe humanitária.
“Disse que as partes que viu (da cidade) estavam completamente devastadas”, declarou Pitt à AFP. “Disse que Homs parecia uma cidade que foi completamente fechada”, acrescentou.
Amos e o Crescente Vermelho foram autorizados nesta quarta-feira a entrar em Homs –incluindo o castigado distrito de Baba Amr- após a intensa pressão internacional para que fosse permitida uma visita guiada para que avaliasse os danos causados pela crise nesta cidade que se tornou símbolo da oposição ao regime de Bashar al-Assad.
A representante da ONU ficou durante uma hora na cidade, onde as forças de segurança sírias atacaram os insurgentes no final de semana.
“Havia pouca gente circulando. Disseram que viram poucas pessoas procurando seus pertences. Ela viu esse tipo de coisa”, disse Pitt.
Além disso, a porta-voz afirmou que “(Amos e o Crescente) tentaram chegar a áreas dominadas pela oposição, mas não conseguiram. A segurança era definitivamente um tema. Também ouviram tiros”.
Fonte: AFP