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    Dirigente do PRS pede mais agressividade da oposição angolana

    (AP)
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    Joaquim Nafoia diz que partidos não se devem ficar por lamentações; UNITA e CASA respondem

    A implementação da democracia em Angola regrediu muito, considera o Partido da Renovação Social, PRS, a terceira maior forca política da oposição.

    Em exclusivo á Voz da América o secretário para Informação do Partido de Renovação Social, Joaquim Nafoia considera que a oposição é em parte responsável por essa situação.

    “Não vale a pena pensarmos que o MPLA de boa vontade vai querer mudar as coisas, porque é um partido comunista ao estilo da Coreia do Norte e vai continuar assim,” disse.

    “Em minha opinião pessoal que não vincula o PRS acho que os partidos políticos na oposição deviam fazer mais e ao invés de ficarmos em lamentações, devíamos partir para acções a fim de forçar o regime a criar mudanças no país,” disse

    “Ao invés de ficarmos nas lamentações porque que o governo não deixa a TPA transmitir os debates do parlamento, os 45 deputados da oposição na Assembleia Nacional devem se unir e organizar vigílias ou boicotar mesmo as sessões parlamentares,” acrescentou como exemplo

    Nafoia apela à oposição a não se fiar nas intenções do partido dos camaradas, pois segundo disse o MPLA já deu provas de falta de vontade política.

    E a Voz da América foi saber de outros partidos na oposição se de facto há letargia no seu seio, André Mendes de Carvalho chefe do grupo parlamentar
    da CASA-CE defende gradualismo nas acções.

    “Nós nunca descartamos a possibilidade da tomada de outras medidas mas cada coisa a seu tempo, não podemos logo à primeira ir para a rua, não, as
    coisas não são feitas assim, nós de maneira gradual vamos fazendo as coisas,” disse

    Ja Raul Danda líder do grupo parlamentar da UNITA recorre a um adágio, para dizer que é preciso muita ponderação para se ir aos extremos.

    “Quando alguém vai a um combate deve conhecer bem as suas forças mas sobretudo as suas fraquezas, já que ‘é com as fraquezas que se orienta
    bem o seu combate, nós temos que ter os pés bem assentes no chão,” disse. (voaportugues.com)

    Por Manuel José

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