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    48° aniversário da independência da Guiné-Bissau em contexto de pandemia

    A Guiné-Bissau recorda hoje o 48° aniversário da sua independência. Um marco simbólico cuja celebração foi adiada para o Dia das Forças Armadas no próximo dia 16 de Novembro por decisão do chefe de Estado actualmente ausente do país, o governo tendo igualmente mencionado o Estado de Calamidade renovado no passado dia 11 de Setembro e que termina este sábado.

    Numa mensagem dirigida aos guineenses, o Presidente Umaro Sissoco Embalo vincou algumas das suas prioridades, a criação de condições para o investimento económico, a reforma do Estado e o combate à pandemia.

    “Celebramos o dia da independência nacional num contexto de Estado de Calamidade”, começou por recordar o Presidente da República antes de fazer um balanço das políticas que tem implementado desde a sua instalação no poder. “Em 2020 iniciamos um novo ciclo político que coincide com uma clara mudança de geração. De uma geração que enfrentou os fracassos registados ao longo dos 48 anos da independência para uma geração que hoje está determinada em traçar um novo rumo para a Guiné-Bissau. Não é por acaso que chamei essa geração que é a minha geração, a geração do concreto,” considerou Umaro Sissoco Embalo.

    “Hoje os guineenses estão mais orgulhosos do que nunca de verem resgatada a credibilidade interna e externa do nosso país através de uma plena integração sub-regional, regional e internacional do nosso Estado. Essa realidade faz da Guiné-Bissau um país potencialmente atractivo para o investimento estrangeiro com impacto directo sobre o seu desenvolvimento social e económico. Temos o dever de preservar as conquistas que vamos alcançando, o que requer a implementação de acções mais enérgicas com especial destaque para luta sem tréguas contra a corrupção e a injustiça, a urgência de avanços notórios no domínio de grandes reformas estruturantes do Estado, sejam elas da administração pública, da defesa e segurança e da justiça”, declarou o chefe de Estado guineense.

    “A pandemia de covid-19 ensinou-nos que há desafios inesperados e que nos devem incentivar a aumentar a nossa capacidade de organização, razão pela qual, tomamos juntamente com o governo medidas institucionais e sanitárias que visam melhor combater esta ameaça à saúde pública e à economia nacional”, indicou ainda o Presidente Umaro Sissoco embalo referindo-se ao projecto governamental de reforçar a campanha de vacinação no país a breve trecho, uma altura em que a Guiné-Bissau, em plena terceira vaga da covid-19, registou até ao momento um total de 6.094 casos de infecção e 133 óbitos segundo as autoridades sanitárias do país.

    FonteRFI

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