Milhões de pessoas estão em risco de vida e muitas já abandonaram as suas casas no sul de Angola devido à seca agravada pelas alterações climáticas que está a devastar aquela região, alertou quarta-feira a Amnistia Internacional.
A organização humanitária referiu que a criação de fazendas para o comércio de gado em terras comunitárias expulsou comunidades pastorícias das suas terras desde o final da guerra civil, em 2002, o que causou em grande parte da população insegurança alimentar.
Esta insegurança abriu caminho para uma crise humanitária, devido à seca extrema que dura há mais de três anos e à medida que a comida e a água são mais escassas milhares de pessoas já deixaram as suas casas à procura de refúgio na vizinha Namíbia, destacou a organização, em comunicado.