Diante do desmembramento da maioria política e da deserção dos executivos da sua coligação, Joseph Kabila, está a retemperar-se no Katanga e há um mês, tenta organizar a resposta, diz a Jeune Afrique, em matéria recente.
Acantonado na sua fazenda em Kashamata, próximo de Lubumbashi, o ex-presidente congolês estará realmente calmo? – interroga-se a publicação de língua francesa. Longe da agitada capital congolesa, onde nem sempre se sente à vontade, aquele que se define simplesmente como um “entusiasta da agricultura” está aqui no seu ambiente favorito. Com centenas de hectares, a sua herdade produz milho, e através da avicultura abastece o mercado com galinhas e ovos… “A propriedade também tem conexão com um grande lago onde se pratica a piscicultura, com a espécie tilápia”, como garante um dos seus acólitos, “num lugar tranquilo, longe da agitação política de Kinshasa. ”
Desde que se recolheu à tranquilidade da sua fortaleza Katanguesa no início de Dezembro do ano transacto, Joseph Kabila observa um curioso silêncio. Poucos convidados concordam em falar sobre o quotidiano do ex-presidente. “Faz dois anos que ele está no Katanga”, revela um membro eleito da Frente Comum para o Congo (FCC). As suas viagens são justificadas por motivos familiares, já que a sua mãe, Mama Sifa, mora em Lubumbashi.