Concentrados para preparar o regresso da Taça Libertadores, a bolha criada pelo Boca Juniors para proteger os atletas tornou-se, afinal, um foco de infecção que já afecta 26 membros da equipa, 18 dos quais jogadores – mais de metade dos 32 futebolistas do plantel.
Entre os infectados estão dois antigos jogadores do Benfica, Lisandro López e Eduardo Salvio, bem como outros elementos normalmente titulares da equipa argentina, como Estebán Andrada, Julio Buffarini, Guillermo Pol Fernandéz ou Franco Soldano, entre outros.
Em declarações à rádio La Red, Jorge Batista, médico do clube de Buenos Aires, sublinhou que todos os jogadores e staff foram testados antes de entrar na concentração e que todos deram negativo à covid-19.
“Acreditamos que houve um falso negativo nos testes que realizamos e que o vírus entrou na bolha por aí”, avançou o médico, que revelou ainda que alguns jogadores tiveram sintomas da doença, que acabou por ser o alerta para que o clube suspeitasse que o vírus estava instalado na concentração.
“Dois jogadores tiveram febre e um terceiro disse que tinha perdido o olfacto. Por isso testámos todos novamente”, explicou o médico, que defende a suspensão do jogo da Libertadores entre o Boca e o Libertad, marcado para 17 de Setembro na capital do Paraguai, Assunção.