O antigo ministro das Finanças de Moçambique Tomaz Salomão defendeu hoje o julgamento do seu sucessor Manuel Chang para que sirva de exemplo, assinalando que o país deve recuperar os recursos desviados na operação das dívidas ocultas.
“Eu não estou preocupado com o sítio onde ele vai ser julgado, é bom que ele seja julgado, para que sirva de exemplo, para que coisas destas não se repitam”, afirmou Tomaz Salomão, em declarações hoje à Rádio Moçambique.
O antigo ministro das Finanças considerou ilegal e criminoso o alegado recurso secreto a garantias do Estado que resultou na angariação de empréstimos fora das contas do públicas e que terão sido usados para o pagamento de subornos a dirigentes do Estado.