Só os avanços da ciência permitem que sete vezes campeão de Fórmula 1 possa apagar hoje 50 velas. Ou que, quase certamente, alguém as apague por ele. A verdade é que a esposa e Sabine Kehm não deixam que se saiba qual é o seu estado de saúde.
Foi a 29 de dezembro de 2013 que o destino pregou uma cruel partida ao único piloto com sete títulos na Fórmula 1. Depois de 22 épocas a arriscar a vida nas pistas, Michael Schumacher quase a perdeu ao cair, e bater com a cabeça numa rocha, quando esquiava ao lado do filho. Com danos cerebrais graves, esteve em coma induzido durante meio ano, para a 9 de setembro de 2014 ser transferido para a sua casa em Gland (Suíça), na margem do lago Lemán, onde permanece até hoje, envolto num segredo total.
Ontem, e para assinalar um 50.º aniversário só possível devido aos avanços da ciência, a família divulgou um raro comunicado, mas mais uma vez nada revelou além das atividades que assinalam a data.