Um cidadão de 24 anos de idade, doente com diagnóstico de psicose alcoólica, teve morte imediata ao atirar-se hoje, terça-feira, de um sétimo andar do Hospital Central do Lubango “António Agostinho Neto”, onde estava internado há cinco dias.
A informação foi avançada pelo director clínico da unidade hospitalar, Augusto da Fonseca, tendo afirmado que o infausto deu-se pela manhã.
O doente, que estava internado nos serviços de medicina, quarto 718, estava internado após consumo abusivo de álcool, sendo que o hospital observa para casos de género medidas preventivas de segurança, desde a imobilização do paciente, a colocação de um cordão de segurança nas janelas, que não permite a abertura superior a 30 centímetros.
“O paciente conseguiu após algum esforço e várias tentativas tirar a corrente que impedia a janela de abrir e romper com o perímetro de segurança, atirando- se em seguida”, disse.
Declarou que vão fazer uma revisão geral das janelas, reforçar o sistema de segurança, admitindo a instalação de gradeamentos.
Acrescentou que outra questão importante é o défice de recursos humanos em enfermagem, uma vez que a instituição tem 12 enfermarias e deveria ter igual número de enfermeiras.
Em cada sala tem dois a três pacientes e actualmente existe turnos que têm somente uma enfermeira a cuidar das 12 salas, impossibilitando a assistência devida a cada paciente com o rigor que se pretende, deplorou.
Fez saber que ainda não conseguiram localizar os familiares do cidadão para dar a conhecer o ocorrido e poderem realizar o funeral.
Este é o terceiro caso do género em dez anos, tendo os dois anteriores sucedido em 2008 e em 2015, respectivamente. (Angop)