O escritor angolano António Fonseca defendeu quinta-feira, em Luanda, a modernização do carnaval nacional, mas, sem fugir a matriz cultural que o caracteriza.
Ao falar durante uma palestra subordinada ao tema “Carnaval desafios da modernização”, realizada no Centro Cultural Chá de Caxinde, reconheceu ser preciso estudo no sentido de atrair maior investimento e deixar de depender com maior incidência do Estado.
O escritor acredita ser a actividade um produto que pode gerar alguma receita, mas, é preciso que os especialistas façam estudos de maneira a encontrar formas de gerar fundos.
Apelou as empresas a darem maior contributo à festa do povo e encontrarem formas de vender seus produtos antes e durante.
O também poeta reitera ser a modernização importante, mas que é preciso manter a matriz, “a história do povo angolano nas suas várias forma de manifestação”.
O palestraste apontou a cultura como standard de um país, dai a importância das instituições governamentais e culturais juntarem esforços.
Participaram no evento agentes culturais, representantes de grupos carnavalescos músicos e compositores. (Angop)