O Instituto Nacional de Defesa do Consumidor (Inadec) necessita de 300 técnicos para melhorar e tornar célere a sua actividade, considerou hoje em Luanda, a directora do instituto, Paulina Semedo.
Em declarações à Angop, no workshop sobre “ Ética na publicidade” por ocasião do 21º aniversário do inadec, a responsável disse que o instituto funciona apenas com 160 trabalhadores, deste número, 60 laboram em Luanda, enquanto o restante nas demais províncias.
Apesar do número reduzido de funcionários, o instituto continua a trabalhar firmemente e a aposta na formação dos chefes provinciais visa dar resposta às reclamações dos consumidores, disse.
Sublinhou que o inadec recebe diariamente 100 reclamações, sendo a maioria relacionada com a falta de higiene, mau estado dos alimentos e de atendimento.
Afirmou que a maior parte destas reclamações são resolvidas pelo inadec, enquanto um número reduzido é encaminhado ao tribunal.
Até ao momento o inadec já comercializou cerca de 17 mil livros de reclamação em todo o país.
No âmbito do programa nacional de formação em higiene e segurança alimentar, lançado em Março de 2014, foram formados 64 fiscais a nível nacional e 3 mil e 200 trabalhadores ligados ao comércio de produtos alimentares.
Entretanto, o Instituto Nacional de Defesa do Consumidor (INADEC) lançou hoje a cartilha de ética deontologia profissional, um instrumento de controlo e monitoria do comportamento de todos os trabalhadores da instituição. (Angop)