Meias-finais sem equipas sul-americanas e a questão, o que se passa com o futebol na América do Sul?
O jornal espanhol El País, falou com algumas personalidades e apontou algumas das explicações para o que sucede.
«Estamos obcecados em vencer e os jovens argentinos saem muito cedo para a Europa. E há vários problemas que contribuem para isso: violência, desorganização, problemas económicos», diz Jorge Valdano, que completa: «A capacidade física está a conseguir impor-se ao jogo técnico, e o colectivo ao jogo individual. Isso ajuda explicar que equipas como a Suécia e a Rússia tenham chegado aos quartos de final».
O brasileiro Tostão, campeão do Mundo em 1970, também analisou, no El País, o momento do futebol sul-americano.
«Isto não é surpresa nenhuma. O Brasil já não é o país do futebol alegre e do samba, isso terminou. Tivemos boas selecções, com grandes jogadores como Neymar, mas nenhuma foi grande favorita. O mesmo acontece com a Argentina e Messi, que foi para este Mundial com muitos jogadores de nível mediano. O Uruguai competiu, mas também é uma selecção de um nível intermediário.» (A Bola)