O vice-governador do Zaire para o sector económico, Alberto Sabino, solicitou hoje, terça-feira, na cidade do Soyo, a tomada de medidas rigorosas por parte das autoridades competentes para o combate cerrado a crimes transfronteiriços, com maior incidência para a imigração ilegal, o contrabando de combustível e a reexportação de produtos da cesta básica.
Ao intervir num encontro presidido pelo comandante Nacional da Polícia de Guarda Fronteira, comissário-chefe António Pedro Candela, que desde segunda-feira trabalha no município do Soyo, o vice-governador lembrou que a província do Zaire partilha uma vasta fronteira marítima, fluvial e terrestre com a RDC que deve ser devidamente fiscalizada para se evitar a movimentação ilícita de pessoas e bens.
Apontou, como exemplo, o posto fronteiriço do Luvo, que dista a 60 quilómetros a norte da cidade de Mbanza Congo, sede provincial, como palco de constantes tentativas de reexportação de quantidades consideráveis de produtos da cesta básica para a RDC.
“Isto preocupa o governo provincial do Zaire e pedimos o vosso empenho e dedicação no sentido de se inverter este quadro sombrio”, solicitou.
Segundo disse, o município do Soyo tem sido a região da província do Zaire onde se processa com frequência o contrabando de combustível e a imigração ilegal, devido a sua complexidade geográfica, aliada a abundância de ilhas e vários canais fluviais e marítimos navegáveis.
Adiantou que as consequências do contrabando de combustível para o país vizinho já está a repercutir negativamente na vida dos munícipes do Soyo e não só.
Para o efeito, o vice-governador para o sector económico advogou a necessidade de se traçar estratégias conjuntas para desencorajar estes crimes que aos poucos vão desarticulando a economia do país. (ANGOP)