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    OMA considera-se organização feminina mais antiga na defesa dos direitos da mulher

    Secretária Geral da OMA, Luzia Inglês (Foto: Aberto Julião)
    Secretária Geral da OMA, Luzia Inglês (Foto: Aberto Julião)

    A secretária-geral da OMA, Luzia Inglês Van-dúnem “Inga”, afirmou hoje, quinta-feira, que a organização feminina do MPLA, ao longo dos 40 anos de independência, sempre pautou pela defesa dos direitos da mulher angolana.

    Em declarações à Angop, a propósito dos 40 anos de independência nacional, a assinalar-se a 11 de Novembro, a responsável frisou que a OMA possui 52 anos e desde então defendeu os direitos da mulher, por isso o lugar que ocupa em Angola e no mundo.

    “A OMA começou o seu trabalho de educação e sensibilização da mulher no sentido dela participar directamente na luta de libertação nacional que culminou com a independência e, hoje, continua a persuadi-las para se enquadrarem em todas as acções de domínio político, económico e social”, sublinhou.

    Luzia inglês manifestou-se preocupada com algumas práticas indecorosas que vêm tomando proporções alarmantes como é o caso dos inúmeros actos de violação sexual de menores, muitos dos quais protagonizados por parentes próximos das vítimas, bem como de crimes por homicídios no seio familiar.

    A dirigente política reconhece que a situação que se vive não é muito favorável, mas que não obriga aos extremos, nem a comportamentos que em nada dignificam as famílias angolanas.

    Inga admitiu haver forças que pretendem desestabilizar Angola, incutindo nos jovens ideias que perigam a paz e a harmonia que o povo angolano tão duramente conquistou há 13 anos.

    No entanto, apela a sociedade, principalmente as mulheres, a prestar maior atenção na educação dos filhos, por serem eles que futuramente irão assegurar as rédeas deste país.

    “Com a paz que já dura 13 anos, o papel da OMA deve ser redobrado, no sentido de levar as mulheres a contribuírem em todas as áreas de desenvolvimento do país, ocupando lugares de tomada de decisões.

    Apela para mais conversa no seio familiar, porque em momentos mais difíceis o povo angolano soube se segurar e hoje com a paz e abertura para os jovens formarem-se não há sentido do que está a acontecer no país.

    Exorta ainda a juventude a enquadrar-se em grupos juvenis exemplares, pautar por conduta digna e primar pela formação académica e profissional, bem como fazer o bom uso das tecnologias de informação ao invés de colherem práticas que levam a morte até mesmo de parentes próximos. (portalangop.co.ao)

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