
O embaixador de Portugal em Luanda João da Câmara visitou na manha desta quinta-feira o activista Luaty Beirão, que também tem nacionalidade portuguesa, e que encontra em greve de fome há 31 dias, mas escusou-se a falar com a imprensa. Ontem, chefes da diplomacia de cinco países europeus estiveram com os demais 14 activistas detidos no hospital-prisão de São Paulo e garantem estar a seguir o caso.
Acompanhado de um oficial dos Serviços Penitenciários e da equipa médica, Câmara manteve um encontro de 20 minutos com Luaty Beirão, mas do mesmo nada transpirou.
No final, o embaixador escusou-se a falar à imprensa.
Ontem, embaixadores de cinco países europeus encontraram-se com os 14 activistas detidos no hospital-prisão de São Paulo, depois de no sábado terem visitado Luaty Beirão.
A chefe da secção política da Delegação da União Europeia em Angola, Joana Fisher, reiterou que os diplomatas acompanham o caso dos activistas com bastante atenção, mas adiantou não haver mais acções previstas.
De recordar que Luaty Beirão pediu ontem para regressar à cadeia de São Paulo onde se encontram os seus 14 companheiros e recusou qualquer tratamento diferenciado ao que recebem os demais.
Luaty é o único dos 15 activistas que ainda mantém a greve de fome, iniciada a 21 de Setembro. (voa.com)
é pena não haver mais Luatys em angola, um pais que só os ricos é que vivem, onde a maioria da população sobrevive.
até quando vamos viver assim? até quando o governo de angola vai continuar fingindo que está tudo bem? a sociedade está a transformar-se em bajulador para não morrer de fome. num pais que se ser rico. o primeiro emprego dos jovens depois de sairem da faculdade é irem direito para a dificuldade dos taxis, não tem direito a uma escolha, tudo lhes é impostos,até quando?