
Portugal está na ‘mira’ de Bruxelas por ter sido o único país a não enviar o esboço do Orçamento do Estado para 2016.
O prazo era claro: 15 de outubro. Mas com eleições pelo meio, a verdade é que Portugal tornou-se o único país que não enviou o esboço do Orçamento exigido pela Comissão Europeia.
Para Santana Lopes, não tem sentido Bruxelas querer o documento, ignorando o período eleitoral português, numa altura em que ainda não está definido qual é o governo que resultou as eleições do passado dia 4.
Num artigo de opinião, que assina esta quinta-feira no Jornal de Negócios, o provedor da Santa Casa da Misericórida escreve que esta exigência por parte de Bruxelas é, além de “ridícula”, “demonstrativa do estado de quase delírio a que chegou a conjugação das normas e do funcionamento das estruturas organizativas da União”, pode ler-se.
Santana Lopes questiona ainda o sentido que terá ser “um qualquer governo que está a cessar funções” a ter de enviar este esboço de Orçamento. “O que faz sentido, o que é sensato, é que o novo governo, mal tome posse, esse sim, possa enviar um primeiro esboço de orçamento”, defende. (noticiasaominuto.com)