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    Administração do Kilamba Kiaxi inteira-se da situação no bairro Malangino

    Governador Graciano Domingos numa das jornadas de campo ao Distrito Urbano do Kilamba Kiaxi  (Foto: Angop/Arquivo)
    Governador Graciano Domingos numa das jornadas de campo ao Distrito Urbano do Kilamba Kiaxi (Foto: Angop/Arquivo)

    Uma delegação da Administração do Kilamba Kiaxi e da Divisão da Policia Nacional (PN) realizou, quarta-feira, uma visita de campo ao bairro Malangino (Neves Bendinha), para se inteirar da situação social local, principalmente nesta época chuvosa.

    A delegação, acompanhada por membros da Comissão de Moradores, percorreu o interior do bairro para interagir com a comunidade e encontra soluções imediatas para os problemas sociais locais.

    O bairro, localizado na fronteira entre o município da Maianga e Kilamba Kiaxi e de construção anárquica, tem problemas de saneamento básico, as valas de drenagem encontram-se obstruídas e não tem uma rede de esgotos.

    A situação agrava- se nesta época chuvosa, porque muitas residências foram construídas em linhas de água ou próximo da vala de drenagem.

    Segundo a Comissão de Moradores, os munícipes estão preocupados principalmente com a delinquência juvenil que tem desestabilizado a população.

    Os jovens organizados em grupos fazem rixas, utilizando armas brancas e têm provocado pânico à população. Para atenuar esta situação, o administrador do Distrito Urbano do Kilamba Kiaxi, Domingos João Lourenço, recomendou à Comissão de Moradores para fazer um levantamento das casas abandonadas, cujos proprietários já foram realojados em outras áreas para serem destruídas.

    Pediu também que se faça um levantamento dos becos que podem ser fechados ou colocar um portão para impedir a circulação dos marginais e facilitar o trabalho da Polícia.

    De acordo com o administrador, estes focos facilitam a delinquência e servem de refúgio para os marginais. Solicitou também à Comissão de Moradores para seleccionar 50 jovens para frequentarem cursos de formação profissional no Centro de Formação do Ministério do Emprego e Segurança Social .

    A população queixou-se também de escolas e das condições das vias que estão praticamente intransitáveis.

    O bairro não tem escolas públicas e as crianças frequentam em instituições comparticipadas (público/privado) ou privadas, muitas em condições precárias, mas várias crianças não vão à escola devido a condição financeira dos pais ou encarregados de educação. (portalangop.co.ao)

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