
Influenciar e apoiar à execução de políticas públicas de combate à pobreza através de práticas de participação comunitária na gestão de infra-estruturas sociais é um dos objectivos pretendido pela Rede contra a pobreza Urbana de Luanda, informou hoje, quarta-feira, em Luanda o representante da instituição, Willy Piassa.
Em declarações à Angop, a margem da mesa redonda sobre “ Os Avanços e Desafios de Combate a Pobreza” realizada pela “ Development Workshop e a Rede Urbana Contra a Pobreza”, referiu que a sua instituição pretende também melhorar as práticas de monitoria social das organizações representativas da Rede Contra Pobreza Urbana sobre as políticas e projectos sociais.
Segundo o responsável os desafios da urbanização são nomeadamente Inclusão Social, planeamento das terras, mobilidade urbana, capacidade técnica para planear a cidade, descentralização e reforço de capacidade das autoridades bem como o acesso aos serviços básicos e o Rápido crescimento urbano.
Fez saber que os indicadores da Pobreza Urbana estão ligados à densidade populacional, saneamento adequado, habitação, acesso à água e acesso a terra.
Sublinhou que a cobertura da água em muitas zonas melhorou graças a da 700 mil ligações, mais o acesso ainda é inoperante devido a inoperactividade do sistema.
Informou que muitas moradias do Cazenga, Rangel, Cacuaco, Viana e Kilamba Kiaxi já têm ligações de água da rede pública em suas casas, sendo que o Sambizanga, Ngola Kiluange, quase que não beneficiou ainda da ligação domiciliária.
“No período de 2012 e 2013 houve um grande esforço em melhorar-se a situação do saneamento”, recordou.
Explicou que dos resultados de pesquisa da rede urbana contra a pobreza foi constatado que em algumas zonas as mulheres e jovens continuam a transportar água em Bidons e o saneamento continua a ser um dos grandes desafios de Luanda principalmente a recolha do lixo. (portalangop.co.ao)