
A província da Huíla não regista um caso de poliovírus desde 2007, resultante de um trabalho intensivo de rotina da imunização contra à doença, bem como do sistema de vigilância para manter a busca activa dos casos de paralisia flácida aguda, informou terça-feira, no Lubango, a vice-governadora para o sector social, Maria João Chipalavela.
A responsável revelou esta informação no Lubango, quando discursava no encontro provincial de advocacia, visando traçar medidas da segunda fase da campanha de vacinação contra a poliomielite prevista para 23, 24 e 25 deste mês.
Segundo a vice-governadora, este factor resulta da criação de quatro grandes estratégias para a reeducação da pólio: a intensificação da vacina de rotina com estratégias fixas, móveis e avançadas, campanhas de vacinação massiva, vigilâncias dos casos de casos de PFA e restestagem pós-campanhas de vacinação para abarcar maior número de crianças.
Lembrou que o último caso que a província da Huíla notificou foi no município de Quipungo, 117 quilómetros a leste da cidade do Lubango, no primeiro semestre de 2006.
“Não há diagnóstico de qualquer caso de pólio selvagem desde 2007, a Huíla tem cerca de oito anos sem pólio e o país cerca de quatro anos”, disse.
Na ocasião, destacou o empenho de todos envolvidos para ajudar o executivo na manutenção da actividade em causa, com vista a erradicar a doença em Angola e permitir um crescimento saudável das crianças.
Solicitou ainda o reforço da comunicação social, no sentido de tudo fazer para que haja maior mobilização das famílias no acompanhamento das crianças para os postos de vacinação ao dispor da população. (portalangop.co.ao)