
O vice-primeiro-ministro foi o convidado do programa ‘Terça à Noite’ emitido pela Rádio Renascença.
Paulo Portas foi duro nas críticas tecidas, esta terça-feira à noite, ao secretário-geral do Partido Socialista. “Aquilo que eu vi António Costa fazer à saída do Palácio de Belém é fazer pouco do povo, é fazer pouco do Parlamento, nem tenho a certeza que seja uma forma de consideração pelo chefe de Estado, seja ele quem for”, disse o líder do CDS.
Aos microfones da Rádio Renascença, no programa ‘Terça à Noite, Paulo Portas afirmou também que o líder socialista está a “queimar etapas”. “Só lhe faltou dizer que as eleições foram uma perda de tempo, porque ele disse que era uma perda de tempo indigitar o vencedor das eleições”, atirou.
Na ótica do vice-primeiro-ministro, “se o comportamento de António Costa for, ao arrepio da vontade popular, apenas bota-abaixo e bota-abaixo relativamente à coligação que venceu com o voto popular, para a seguir pretender ser candidato a primeiro-ministro, se essa hipótese viesse a ser possibilidade, obviamente estaria ferida de ilegitimidade”.
Em jeito de conclusão, Portas afirmou ainda que o PS “acha que pode deitar para o lixo 2,1 milhões de votos que deram a vitória coligação” o que, sublinhou, “nunca aconteceu na democracia portuguesa”.
“O povo votou e escolheu a coligação. A coligação tem exatamente o mesmo direito a governar que tiveram aqueles que venceram as eleições nos últimos 40 anos. Não é António Costa que está certo rompendo uma tradição de 40 anos e vários governos. É ele que está errado e a tradição que está certa”, rematou. (noticiasaominuto.com)