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    Mulheres submetidas ao rastreio do cancro da mama

    Vanda Freire - Presidente da Fundação Mulher na Luta contra o Cancro da Mama (Foto: joaquina Bento/Arquivo)
    Vanda Freire – Presidente da Fundação Mulher na Luta contra o Cancro da Mama (Foto: joaquina Bento/Arquivo)

    Dez mulheres de diferentes extractos sociais a partir dos 40 anos foram hoje, terça-feira, submetidas a um rastreio de cancro da mama, realizada na clínica Luanda Medical Center, numa iniciativa da Presidente da Fundação Mulher contra o Cancro da Mama, Vanda Freire.

    O acto visou alertar as mulheres angolanas sobre o número de mortes associado a esta doença, tendo o Luanda Medical Center e a fundação Mulher Contra o Cancro se associado para realizarem diversas acções de sensibilização sobre a importância da prevenção, que irá decorrer durante o mês de Outubro.

    Esta parceria vai incluir o rastreio a mulheres em idades de risco, daí o espaço cedido para o rastreio de hoje, tendo também em agenda a realização de um workshop sobre o tema, em parceria com ONG femininas, uma gala de beneficiência, terminando com uma corrida, agendada para 31 de Outubro, na Baía de Luanda.

    Segundo a Presidente da Fundação, Vanda Freire, as mulheres a partir dos 40 anos, a mamografia periódica é o primeiro passo, pois este procedimento está estabelecido ao nível dos cuidados primários de saúde em muitos países do mundo e em toda a Europa.

    Aconselhou todas as mulheres a fazerem o auto-exame, colocando os braços ao longo do corpo, comparando as mamas e verificando as modificações do contorno, forma, mudanças na pele ou desvio do mamilo.

    Avançou que deve-se ainda deslizar as mãos sobre as mamas, a mão direita examina a mama esquerda e vice-versa, apertando os mamilos e vendo se há saída de líquidos e caroços nas axilas.

    Aconselhou ainda em termos de sinais e sintomas como dor, palpação de um caroço, alteração na pele e verificação de nódulos à consultar um médico imediatamente.

    Já o médico de cirurgia geral da clínica Medical Center, José Ramos, lembrou que o cancro da mama é um problema de saúde pública mundial, apesar de não ser dos mais letais, tem uma alta incidência e mortalidade, sobretudo na mulher.

    Referiu que são conhecidos alguns factores de risco para o cancro da mama, muitos associados aos estilos de vida e as características reprodutivas inerentes a vida moderna e ocidentalizada.

    Segundo o especialista, é necessário prevenir o cancro da mama, salientando existir um número de casos elevados e em caso de suspeita, lembrando as pessoas existirem lugares onde se pode fazer uma avaliação completa e tratamentos adequados.

    Fez saber que recebem muitos pacientes com nódulos, em média cerca de 3 a 4 diariamente, exortando a todas mulheres neste mês da luta contra o cancro da mama (Outubro) a fazerem o rastreio. (portalangop.co.ao)

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