
O Egito regressa às urnas, a partir de domingo e até novembro para eleger um novo parlamento.
Um sufrágio em dois tempos marcado pela ausência de opositores ao presidente, o general Abdel Fattah al-Sissi, responsável por deter, perseguir ou executar milhares de membros da Irmandade Muçulmana desde o derrube do governo islamita em 2012.
Longe da revolução que levou à queda do presidente Mubarak, as duas coligações nacionalistas favoritas – Por amor ao Egito e Frente Egípcia – incluem mesmo vários responsáveis do antigo regime.
Segundo os analistas, o escrutínio deverá servir apenas para consolidar o poder de um presidente sem partido num parlamento sem opositores.
Uma eleitora afirma, “eu quero estabilidade no meu país, é o mais importante para mim e o caminho para o êxito. É tudo o que quero, depois do que sofremos o Egito merece o melhor”.
Hoje e amanhã, os eleitores de 14 de 27 províncias vão ser os primeiros a exprimir-se antes das restantes regiões serem consultadas nos dias 22 e 23 de novembro. (euronews.com)