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    Angola poderá captar investimentos privados de cerca de 10 mil milhões de dólares

    Manuel Vicente, vice- presidente da república (Foto: Pedro Parente)
    Manuel Vicente, vice- presidente da república (Foto: Pedro Parente)

    A República de Angola poderá captar nos próximos dois anos um investimento privado estrangeiro de cerca de 10 mil milhões de dólares segundo a mensagem do Chefe de Estado angolano, José Eduardo dos Santos, dirigida à nação.

    A missiva foi lida pelo Vice-presidente da República, Manuel Domingos Vicente, por “indisponibilidade momentânea” do Chefe de Estado, na cerimónia que marcou a abertura da IV sessão Legislativa da III Legislatura da Assembleia Nacional.

    De acordo com a mensagem, “as diligências feitas apontam para o reforço do dinamismo e da eficiência dos seus serviços e para uma previsão do aumento da captação do investimento privado estrangeiro de aproximadamente 10 mil milhões de dólares, nos próximos dois anos”.

    Adianta que foi já aprovada uma nova Lei do Investimento Privado e reestruturada a área do Governo que executa a política do investimento privado, segundo a missiva que o Chefe de Estado, José Eduardo do Santos, à nação, apresentada nesta quinta-feira à Assembleia Nacional.

    Refere que este montante, acrescido ao que for possível obter dos investidores angolanos, permitirá acelerar a diversificação da economia no sector não petrolífero, bem como o crescimento económico e o emprego em cifras que podem ultrapassar os 300 mil postos de trabalho.

    Aponta como um factor importante que pode contribuir para tornar realidade estas intenções é a conclusão em 2016 e 2017 dos projectos estruturantes de energia que são, por um lado, o alteamento da barragem de Cambambe; a conclusão da Central do Ciclo Combinado do Soyo e da hidroeléctrica de Laúca e, por outro, a construção das 81 centrais municipais de captação, tratamento e distribuição de água, assim como a das estradas identificadas.

    Referiu que só com o funcionamento regular e eficiente dessas infra-estruturas se poderá tornar a economia angolana competitiva no mercado regional e internacional.

    Na mensagem sobre o Estado da Nação se anunciou a criação de uma comissão de avaliação para estudar a situação da Sonangol e do sector dos petróleos e propor as bases da sua reestruturação e um modelo de gestão mais eficaz e eficiente.

    Adiantando que em todo o mundo as grandes empresas petrolíferas estão em fase de reestruturação por razões conjunturais e de outra natureza.

    Disse que no âmbito da política cambial tem-se trabalhado no sentido de estabilizar o mercado, estando a ser feitos todos os esforços para o equilibrar e, por conseguinte, reduzir os impactos até agora sentidos.

    Neste contexto, acrescenta o Banco Central foi instruído no sentido de aplicar com criatividade a Lei das Instituições Financeiras, por forma a direccionar as divisas para as necessidades prioritárias do nosso país, como as de bens alimentares essenciais, de saúde e outros, a fim de se garantir não só a estabilidade nos preços destes bens e serviços, mas principalmente não permitir que a população sinta os efeitos do choque da queda dos preços do petróleo no mercado internacional. (portalangop.co.ao)

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