
O governador da província do Namibe, Rui Falcão, apelou hoje, terça-feira, nesta cidade, à população no sentido de contribuir na melhoria do saneamento básico da cidade.
Rui Falcão, que falava numa reunião de reflexão com os estudantes universitários do Instituto Superior Gregório Semedo sobre o momento económico e político que o pais vive, apelou à população a participar em campanhas de limpeza e outras tarefas programadas pela admnistração municipal do Namibe.
O Governo provincial não tem recursos para administrar a recolha do lixo, mas a administração, com os poucos meios que tem , vai fazendo a recolha dos resíduos sólidos expostos na via pública e na grande concentração de focos aglomerados nos bairros periféricos da cidade, afirmou o governador.
“ Para termos uma cidade limpa e com um bom ambiente para se viver é necessário que haja a comparticipação de toda a sociedade, começando mesmo na mudança de mentalidades onde cada um deve dar o seu contributo colocando o lixo nas horas próprias e nos lugares estipulados pela administração municipal, para que os funcionários dos Serviços Comunitários possam fazer a sua recolha de forma rápida “, recomendou Rui Falcão.
O titular do Namibe disse que o trabalho de recolha de ‘grandes focos de lixo’ nos bairros periféricos tem sido possível graças a colaboração e comparticipação de algumas empresas privadas que têm disponibilizado os meios (camiões, tractores e pás basculantes) todos os finais de semana e, em conjunto, fazerem um trabalho de limpeza a estas zonas que não tem sido fácil.
Entretanto, Rui Falcão disse que o Governo nos próximos dias fará a entrega de mais duas viaturas para recolha de lixo à administração do Namibe e ,até final do ano, contentores de grande porte para colocação do lixo.
A propósito, o governador do Namibe indicou que o Governo Provincial gastou na compra de camiões para recolha de lixo mais de 20 milhões de kwanzas.
“È um trabalho que temos que fazer, mas é preciso a colaboração de todos, caso contrário, estaremos uns a limpar outros a sujar o que não é muito bom para a cidade que temos, com pessoas intelectuais capazes de raciocinar aquilo que tem sido o esforço do executivo em melhorar o nível de vida das nossas comunidades”, rematou. (portalangop.co.ao)