
O país celebra, este domingo, vinte e três da Assinatura do Acordo Geral de Roma, que pós fim dezasseis anos da guerra civil em Moçambique
Diversas manifestações políticas, desportivas e culturais terão lugar em todo o país, com destaque para a cerimónia de deposição de uma coroa de flores na Praça dos Heróis Moçambicanos em Maputo.
As cerimónias centrais do Dia da Paz serão dirigidas pelo Presidente da República, Filie Nyusi.
Entretanto, a comunidade de Santo Egídio e o Conselho Islâmico de Moçambique no Niassa apelam ao entendimento entre o governo e a Renamo com vista ao alcance de uma paz efectiva no país.
A vontade foi expressa este sábado no programa linha directa que abordou sobre os ganhos e desafios da manutenção e consolidação da paz no país.
Abdala Omar, do Conselho Islâmico de Moçambique no Niassa, e Adolfo Viliquiua da Comunidade de Santo Egídio, disseram que é necessário cultivar um diálogo profundo e que a violência não deve continuar a ser um instrumento político no país.
As nossas fontes reconheceram que o país registou avanços assinaláveis durante os vinte e três anos de paz. (RM)