
A petrolífera Esso Angola criou uma Equipa de Acção Comunitária, integrada por funcionários e familiares, que desenvolvem acções sociais nas suas comunidades.
O projecto, existente há dez anos, foi tornado ontem público no decurso de uma palestra, durante a qual se ficou a saber que mais de três mil pessoas trabalham no programa de voluntariado da Esso Angola.
O director para a área de Relações Públicas e Assuntos Governamentais da Esso Angola, Fernando Oliveira Pegado, disse que o programa visa encorajar os funcionários a desenvolverem iniciativas nas suas comunidades com o apoio da Equipa de Acção Comunitária.
“Nas actividades os trabalhadores podem participar com as suas famílias”, informou Fernando Oliveira Pegado, acrescentando que a petrolífera já financiou 100 actividades voluntárias, das quais constam limpeza de praias, pintura a escolas, distribuição de mosquiteiros e plantação de árvores, nas províncias de Luanda, Benguela, Huíla e Zaire.
A Equipa de Acção Comunitária, acrescentou Fernando Oliveira Pegado, tem participado na campanha nacional de vacinação contra a poliomielite e doado equipamento médico a hospitais públicos e sangue ao Banco Central de Sangue.
Fernando Oliveira Pegado deu ênfase ao facto de a Esso ajudar países em desenvolvimento a criarem as condições sanitárias para a erradicação, por exemplo, da malária e a melhorarem o seu sistema de saúde pública.
Em África, acrescentou, desde 2000, o número de mortes por malária reduziu em cerca de 50 por cento. O porta-voz da Direcção Nacional de Viação e Trânsito, superintendente-chefe Angelino Sarrote, deixou elogios à iniciativa da Esso Angola, focou a necessidade de todos os cidadãos terem precauções na estrada e advertiu que “os números indicam que a sinistralidade rodoviária no país é muito elevada”.
Angelino Serrote alertou também para a necessidade da manutenção regular das viaturas e da substituição e calibragem dos pneus, para que sejam identificados os sinais de alarme, como pressão errada, desgaste, rachas e bolhas.
“Essa acção coloca os condutores em estado de vigilância, levando-os a fazerem manutenção periódica aos veículos”, adiantou Angelino Sarrote.
No encontro de ontem, que visou celebrar a centésima actividade voluntária, estiveram representantes do Instituto Nacional de Luta contra a Sida, da Ajuda de Desenvolvimento de Povo para Povo, da Direcção Nacional de Viação e Transito e da Obra de Caridade de Santa Isabel. (jornaldeangola.ao)