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    Guiné-Bissau: Zamora Induta em prisão preventiva

    Zamora Induta (esq) e António Indjai, ambos ex Chefes de Estado Maior General das Forças Armadas guineenses (AFP)
    Zamora Induta (esq) e António Indjai, ambos ex Chefes de Estado Maior General das Forças Armadas guineenses
    (AFP)

    O contra-almirante Zamora Induta está desde esta terça-feira (22/09) em prisão preventiva no Quartel de Mansoa, no norte da Guiné-Bissau, por ordem da Promotoria da Justiça Militar, a sua defesa não foi ainda notificada.

    Zamora Induta, antigo Chefe de Estado Maior General das Forças Armadas, regressou a Bissau a 21 de Julho, após quatro anos passados em Portugal, na sequência do golpe militar de Abril 2012.

    Ele foi acusado de ter sido o instigador da alegada tentativa de golpe de Estado em 21 de Outubro de 2012, com o ataque ao quartel dos “bóinas vermelhas” em Bissau, que causou seis mortos.

    O capitão Pansau N’Tchama, líder do grupo que disparou contra a unidade de élite militar, foi capturado a 27 de Outubro no arquipélago de Bijagós e durante o julgamento apontou Zamora Induta como sendo um dos cabecilhas do golpe, cujo objectivo seria derrubar o regime saído do golpe militar de Abril 2012, liderado pelo general antónio Indjai – CEMGFA – que depôs o governo de Carlos Gomes Júnior, antes da segunda volta das eleições presidenciais, em que era dado como favorito.

    Pansau N’Tchama (ex guarda-costas de Zamora Induta) foi na altura condenado tal como 16 outras pessoas, mas indultado por decreto do Presidente José Mário Vaz, a 30 de Setembro de 2014, com outros quatro militares e um civil implicados neste mesmo caso.

    José Paulo Semedo, advogado de defesa de Zamora Induta afirma “até agora a defesa não foi notificada do despacho que decretou a prisão preventiva, o despacho foi requerido há quinze dias atrás, praticamente, a defesa contrariou a pretensão da Promotoria Militar…não compreendemos o que é que mudou, depois do despacho que manda retirar o passaporte (18 de Agosto) a Promotoria Militar não conseguiu provar que houve alteração dos factos… nós pensamos que as circunstâncias não se alteraram, entretanto avançaram com uma nova medida”. (RFI)

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