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    Procura externa vale 85% do crescimento económico português

    (Negocios)
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    Em 2015, tendo em conta os dados do primeiro trimestre, “foram novamente as exportações” que justificaram “quase integralmente” o crescimento de 1,5% do PIB, avança um estudo da empresa de gestão de risco Ignios.

    A procura externa justificou cerca de 85% do crescimento económico no ano passado, tendência que se repetiu no primeiro semestre deste ano, “agora já acompanhada por algum incremento na procura interna”, avança um estudo da empresa de gestão de risco Ignios.

    Contrariando os primeiros quatro anos desta década, em que o aumento das exportações apenas conseguiu compensar parcialmente a quebra contínua na procura interna, esta tendência teve o seu ponto de inflexão no ano passado.

    “2014 foi o ano e que a economia portuguesa já evidenciou um ligeiro aumento em volume do seu produto interno e em que, novamente, foi a satisfação da procura externa, através das exportações”, que comandaram, com grande destaque, esta performance, afirmou António Monteiro, CEO da Ignios, na manhã desta terça-feira, no Porto, na última edição do “roadshow” Portugal Global, promovido pela AICEP.

    De acordo com a estimativa e metodologia aplicada num estudo da Ignios, as exportações “tiveram um efeito muito superior ao contributo da procura interna, justificando sensivelmente 85% do crescimento económico observado nesse ano”, revelou António Monteiro, numa intervenção sobre “Internacionalizar minimizando o risco – a avaliação e a gestão do risco dos mercados”.

    Já em 2015, frisou, reportando-se a dados do primeiro trimestre, “foram novamente as exportações” que justificaram “quase integralmente” o crescimento de 1,5% do PIB.

    Confirmando esta tendência, as exportações portuguesas entre 2010 e 2014 aumentaram em 7,4% a sua quota nas exportações mundiais, com um aumento de 6,2% em 2013 e 1,5% em 2014, adiantou o mesmo responsável.

    Entretanto, a manutenção da baixa procura interna justifica a necessidade de as empresas nacionais continuarem a apostar nos mercados externos. “Este mesmo facto é confirmado no final do primeiro semestre de 2015, em que a contribuição das exportações líquida das importações para o PIB voltou a apresentar a mesma tendência, agora já acompanhada por algum incremento na procura interna”, rematou o CEO da Ignios. (Jornal de Negócios)

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