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    Governo defende revisão da meta do défice de 2014 para 4,5%

    Portas e Maria Luís Albuquerque, a 30 de Julho, durante o debate de apresentação da moção de confiança ao Governo (Foto: ENRIC VIVES-RUBIO)
    Portas e Maria Luís Albuquerque, a 30 de Julho, durante o debate de apresentação da moção de confiança ao Governo (Foto: ENRIC VIVES-RUBIO)

    Alteração vai ser discutida na avaliação da troika que começa na próxima semana, diz Maria Luís Albuquerque. Portas procura distinguir “programa cautelar” de um segundo resgate.

    O Governo considera haver margem para que o objectivo do défice do próximo ano seja de 4,5% do Produto Interno Bruto (PIB), em vez dos actuais 4%. Essa meta, disse o vice primeiro-ministro, Paulo Portas, foi defendida pelo executivo na última avaliação da troika, o limite fixado acabou por ser mais apertado, mas o Governo “continua a pensar que a meta que defendeu é a mais adequada”.

    A posição do executivo foi clarificada por Portas e pela ministra das Finanças, Maria Luís Albuquerque, na comissão parlamentar de acompanhamento do programa de resgate financeiro, onde estão a ser ouvidos esta manhã.

    A alteração da meta vai ser discutida na avaliação que se inicia na próxima segunda-feira (o oitavo e o novo exames da troika, realizados em conjunto). E a diferença “não é irrelevante”, mas “é gerível” de forma a ser cumprido o objectivo do défice estrutural, começou por dizer Paulo Portas.

    Ao que Maria Luís Albuquerque acrescentou, já depois de a discussão parlamentar entrar na discussão sobre cortes: “Quando nós falamos em ajustamento de metas, só podemos falar em valores que permitam o cumprimento das nossas obrigações” em matéria de redução de défice estrutural. A diferença, insistiu, “é de facto exígua”. Mas “estamos a falar de uma diferença que, não sendo indiferente, é uma diferença relativamente pequena”.

    O objectivo do défice para este ano, de 5.5%,não foi referido pelos dois governantes quando falavam da revisão de metas.

    Durante a audição Portas procurou, várias vezes, afastar a ideia de que a negociação de um eventual “programa cautelar” para Portugal, depois de terminar o actual empréstimo de 78 mil milhões de euros, é sinónimo de um segundo resgate. (publico.pt)

    Por Pedro Crisóstomo

     

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