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    Críticos consideram “Diana” desprezível

    (Fotografia: AFP)
    (Fotografia: AFP)

    Os críticos de cinema classificaram ontem o filme sobre a vida da princesa Diana, no qual é explorado o seu relacionamento com um médico paquistanês, como uma novela intrusiva e desprezível.

    No filme “Diana”, a actriz australiana Naomi Watts, nascida na Grã-Bretanha, interpreta a princesa abandonada. O actor inglês Naveen Andrews interpreta o cardiologista Hasnat Khan, que dá a Diana o amor pelo qual ela anseia, no filme que teve, ontem, a sua estreia mundial.
    Os jornais britânicos – que acompanharam todos os meandros da vida de Diana desde o seu casamento, em 1981, com o príncipe Carlos, o divórcio e a sua morte num acidente de carro em Paris em 1997 – reagiram de modo contundente ao filme do realizador alemão Oliver Hirschbiegel.
    “A ‘Rainha de Copas’ foi apresentada como uma patética solitária que Bridget Jones atravessaria a rua para evitar”, escreveu David Edwards, do “The Mirror”, numa crítica em que definiu a obra como um “esforço triste e desprezível”.
    O filme é baseado em “Diana: Her Last Love”, livro de Kate Snell publicado em 2000, que argumenta que a ex-mulher do herdeiro do trono britânico teve um caso às escondidas com Hasnat Khan, nos últimos dois anos da sua vida.
    “Diana” tem cenas passadas em hospitais, carros, o seu apartamento e o Palácio de Kensington, intercaladas com as suas aparições públicas na campanha contra as minas terrestres e a abjecta entrevista que concedeu em 1995 sobre o seu relacionamento com Carlos, na qual disse que havia “três nós neste casamento”.
    No filme, a personagem Diana diz a Hasnat Khan no seu primeiro “encontro” que adora novelas de televisão. Algumas das cenas do filme, incluindo o namoro dos dois num parque de Londres, no meio da noite, podiam ser classificadas como novelescas para os críticos.
    O diálogo, que inclui poesia persa e versos, como “agora que sou amada já não me sinto sozinha” foi mal recebido, não tendo obtido mais do que uma estrela na classificação da crítica. “Mesmo quando essas falas são ditas por uma perfumada Naomi Watts, dando o seu melhor para um argumento constrangedor, este filme ainda é atroz e invasivo”, escreveu Kate Muir no “Times”.
    A imprensa mundial continua a dar espaço à vida de Diana, 16 anos após a sua morte. Esta semana, os jornais britânicos deram um destaque estrondoso a uma teoria da conspiração, envolvendo as forças especiais e um primo da realeza que classificou Diana de “maldosa”, na revista “Vanity Fair”.
    Naomi Watts afirmou à Reuters que estava preocupada com o que os filhos de Diana, os príncipes William e Harry, iam pensar do filme caso o vissem. “Se eles forem ver, espero que sintam que fomos respeitosos e preservámos a sua memória da melhor maneira possível”, declarou à Reuters Television. (jornaldeangola.com)

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