A secretária do Departamento de Promoção e Desenvolvimento da Mulher do Comité Provincial de Luanda, Carolina Cornélio, disse, em declarações à Rádio Nacional de Angola, que a OMA se junta aos esforços do Executivo destinados a erradicar o analfabetismo no país.
Em Luanda, disse, “estamos a conseguir alcançar os nossos objectivos”, que consistem em focar as atenções em determinados distritos da província até à alfabetização da última moradora”.
No ano passado, o Secretariado da OMA em Luanda alfabetizou mais de 12 mil mulheres, numa iniciativa que se insere no Plano Estratégico para a Revitalização da Alfabetização do Executivo, que prevê reduzir a taxa de analfabetismo de 30 para 21 por cento até finais de 2014.
Definidas metas
O Ministério da Educação (MED) redefiniu este ano as metas de combate ao analfabetismo, com a criação do Plano Estratégico para a Revitalização da Alfabetização. Até 2015, prevê reduzir a taxa de analfabetismo a 19,4 por cento e aumentar a de alfabetização para 80,6 por cento.
Até 2016, a previsão é reduzir a taxa de analfabetismo para 16,9 por cento e aumentar a da alfabetização para 83,1 por cento.
No ano seguinte, as projecções vão para a redução da taxa de analfabetismo até 14,4 por cento e o aumento da taxa de alfabetização para 85,6 por cento. No total, até 2017, vão estar alfabetizados 9.759.197 pessoas.
O Plano Estratégico para a Revitalização da Alfabetização, um instrumento programático de média duração (2012-2017), está a ser desenvolvido a nível nacional.
O processo de alfabetização em Angola arrancou em 1976, em cerimónia realizada na fábrica Textang e presidida pelo Presidente António Agostinho Neto.
Actualmente, o Ministério da Educação tem recebido o apoio técnico de especialistas de Cuba, um país que conseguiu erradicar o analfabetismo há anos. (jornaldeangola.com)