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    Presidente do Prémio Maboque quer mais transparência

    Armindo Cesar, presidente do Grupo Cesar & Filhos e do Prémio Maboque de Jornalismo (ANGOP)
    Armindo Cesar, presidente do Grupo Cesar & Filhos e do Prémio Maboque de Jornalismo (ANGOP)

    O presidente do Grupo Cesar & Filhos, Armindo Cesar, recomendou neste sábado à noite, em Luanda, que o júri do Prémio Maboque passe a fundamentar melhor, a partir de 2014, os critérios de eleição dos vencedores das diversas categorias.

    Segundo o responsável, que falava durante a gala de distinção dos vencedores de 2013, esta seria a forma mais fácil de reduzir eventuais contestações e aproximar mais o juízo do jurado às expectativas da classe.

    “A partir do próximo ano, o prémio vai sofrer ligeiras alterações no seu regulamento. Vamos propor ao futuro corpo de jurado algumas alterações. Gostaríamos que pudesse demonstrar, do ponto de vista técnico, o porque de alguém ganhar, em detrimento de outro”, referiu.

    “Nomear jornalistas por apenas nomear não é justo nem é bom. Sei que aqui há entidades da classe que discordam de algumas decisões do júri. Portanto, também há entidades que concordam. O júri deve procurar aclarar essas nuvens cinzentas, dúvidas, tornando o prémio transparente”, sublinhou.

    Disse querer ver um prémio que premeia todos os jornalistas angolanos, independentemente do órgão a que trabalham, tendo adiantado que Justino Pinto de Andrade vai continuar a presidir o prémio. Em 2014, informou, o mesmo terá o seu último mandato.

    Anunciou que este será coadjuvado por Amélia de Amélia, como mandam os regulamentos do prémio, à luz do qual a poetiza passará a presidente do júri a partir de 2015.

    Ainda assim, referiu, Justino Pinto de Andrade continuará a ter a faculdade de propor alterações internas ao corpo de jurado, acrescentando que vão propor a alteração do júri, cessando as funções de alguns, que serão rendidos por outros.

    Referiu que não tem sido fácil suportar este prémio há 20 anos, lembrando que o mesmo foi criado num período conturbado da história de Angola: de guerra civil.

    “Anunciar uma iniciativa e mantê-la durante 20 anos não é fácil”, expressou Armindo César.  (portalangop.co.ao)

     

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