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    Alargado crédito aos camponeses

    Foto: João Gomes
    Foto: João Gomes

    O presidente do conselho de administração do BIC afirmou que o banco que dirige estendeu o crédito disponível para o Programa Angola Investe aos pequenos agricultores, aos quais apelou que solicitem empréstimos para financiar os seus projectos.

    Em declarações prestadas à margem da inauguração de um balcão do BIC no município de Chicomba, província da Huíla, Fernando Teles afirmou que o crédito a conceder no âmbito da agricultura, pecuária e comércio não se destina apenas aos projectos avaliados em cinco milhões de kwanzas, mas os pequenos agricultores podem solicitar empréstimos situados entre os três e seis milhões de kwanzas.

    O presidente do conselho de administração do BIC considerou que o cenário ideal do sector produtivo angolano é aquele em que os pequenos projectos agrícolas e pecuários, geralmente virados para a subsistência, se transformem em empreendimentos estruturados depois do crédito facilitado pelo Programa Angola Investe.
    Fernando Teles assegurou que não se colocam ao BIC problemas de liquidez, pelo que o banco vai injectar todo o capital necessário “desde que apareçam projectos credíveis e viáveis”.

    A carteira de crédito do BIC está avaliada em 570 mil milhões de kwanzas e os fundos próprios estão cifrados em 80 mil milhões de kwanzas. O BIC abriu em Chicomba um balcão em que investiu 30 milhões de kwanzas e proporcionou seis postos de trabalho. A vice-governadora para o sector Político e Social da província da Huíla, Maria João Tchipalavela, considerou, na inauguração do balcão do BIC, o sector bancário como um “grande parceiro do Governo e o ideal para o processo de desenvolvimento do país”.

    Maria João Tchipalavela acrescentou que a disponibilização de agências e serviços bancários é vital para a elevação da qualidade de vida dos cidadãos, um domínio em que se espera que os investimentos em Chicomba se multipliquem.

    A vice-governadora afirmou que o programa do Governo do MPLA faz referência ao desenvolvimento económico e também ao lugar que os bancos devem ocupar nos municípios. O Programa Angola Investe, uma inciativa do governo angolano que visa diversificar a economia e apoiar  as micro, pequenas e médias empresas, já aprovou 109 projectos para financiamento desde a sua criação em 2012. Para o efeito, já foram desenbolsados cerca de 16.5 mil milhões de kwanzas.

    A par dos 109 projectos consumados, foram aprovadas 58 garantias públicas, no valor de 5,14 mil milhões e de kwanzas, valores que representam a maior linha de financiamento criada pelo Estado angolno até ao momento. (jornaldeangola.com)

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