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    Ensinar os direitos humanos nas escolas considerada uma acção imperativa

    (Angop)
    (Angop)

    Ensinar e vivenciar os direitos humanos é um imperativo que não deve ser ignorado nem adiado, tendo em conta à valorização do cidadão e o respeito pelos bens públicos, frisou nesta quinta-feira, em Menongue, o vice-governador da província do Kuando Kubango para o sector político e social, Pedro Camelo.

    Pedro Camelo defendeu tal ponto de vista na sessão de  encerramento do seminário metodológico sobre abordagens de Direitos Humanos no ensino pré-escolar decorrido de 3 a 5 de Setembro. O certamente congregou 29 directores de escolas do ensino primário.

    Para o Pedro Camelo, a abordagem dos direito humanos numa determinada sala de aulas assume-se como sendo um acto de extrema importância, tanto na busca de respeito entre os alunos, professores e funcionários como também proporcionar um bom comportamento social.

    O responsável considera que, para além da preparação para a cidadania e para o trabalho, a função social da escola de hoje consisti igualmente na formação dos seus alunos para a convivência numa cultura de diversidade de direito.

    “ Sendo certo que saber conviver na diversidade não é uma tarefa fácil, porque nos desafia a questionar constantemente os nossos valores, rever posicionamentos e procurar também novas crenças”, sublinhou.

    Segundo afirmou, a escola tem sido cada vez mais chamada a rever o seu papel na complexa engrenagem social, o que a torna num lugar bastante privilegiado, tanto quanto a família na preparação do indivíduo para a convivência na sociedade, por ser um local de diversidade e da heterogeneidade.

    “Enquanto na família existe uma certa uniformidade de valores, crenças e costumes já na escola, as crianças e jovens confrontam-se com algo diferente, pelo que precisam desenvolver valores relativos à colectividade, a resolução de conflitos e a compreensão das mais diversas formas de ser e existir”, precisou.

    De acordo com Pedro Camelo, os agentes que trabalham na educação, nomeadamente os professores e gestores escolares de forma geral devem estar cada vez mais preparados para serem modelos de convívio democrático, sobretudo de respeito a todo tipo de diferenças e crenças.

    Acrescentou que mais do que ensinar certos conteúdos, os educadores são e serão sempre importantes na construção de um ambiente inclusivo e participativo, por serem responsáveis da escola e devem garantir que todos tenham espaço dentro dela.

    O seminário visou a divulgação do guia de direitos humanos, levar conhecimento aos alunos sobre os grandes domínios do saber, compreender e conviver com pessoas das diferentes origens e classes sociais, género, raça ou cor da pele, etnia, tribo e religião, bem como cultivar o respeito pelo ambiente e pelo desenvolvimento sustentável, entre outros. (portalangop.co.ao)

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