Os governadores dos bancos centrais da zona euro reuniram-se, esta quinta-feira, com as taxas de juro na agenda.

Mario Draghi, o presidente do Banco Central Europeu confirmou a notícia que os analistas esperavam. Taxas de juro vão manter-se, para acalmar os mercados e melhorar as condições de refinanciamento da economia:
“Os riscos e as perspectivas económicas, para a área do euro, continuam a ser baixos. Confirmo que o Conselho de Governadores espera que as taxas de juro directoras do BCE, praticadas até agora, possam manter-se em níveis inferiores, por um período prolongado de tempo.”
Mas há muitos problemas para resolver. O maior será o da Grécia. Os credores dizem que Atenas precisa de injecções suplementares de dinheiro, para além do programa de assistência.
O Presidente do Eurogrupo esteve, esta quinta-feira, no Parlamento Europeu e admitiu que a questão grega está ainda londe de uma solução:
“É claro que, apesar dos progressos recentes, os problemas da Grécia não vão – e eu repito – não vão ficar completamente resolvidos, até 2014. É realista pensar que será necessário um suporte adicional, além do programa de assistência”.
Já há uma estimativa. Para o segunto semestre de 2014, a Grécia precisa de um envelope suplementar de 10 mil milhões euros, para solver compromissos públicos.
Os mais realistas dizem que, em 2015, tudo se vai repetir. O regresso aos mercados ainda está fora do horizonte. (pt.euronews.com)