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    Angola está prestes a alcançar a meta de eliminação da poliomielite

    (Angop)
    (Angop)

    Brazzavill – O ministro da Saúde, José Van-Dúnem, afirmou hoje, quinta-feira, em Brazzaville, República do Congo, que faltam apenas dois anos para a República de Angola se ver livre da circulação do poliovirus selvagem, caso não registar nenhuma criança com poliomielite.

    Em entrevista à Angop, à margem da 63a sessão da OMS / AfRO, o governante disse que Angola está há mais de um ano sem casos de pólio, mas terá que continuar a trabalhar para manter essa situação, melhorando a vigilância epidemiológica e outros aspectos.

    Para Angola receber o certificado de eliminação da poliomielite, precisa de ficar três anos sem notificar casos de pólio e depois irá uma comissão internacional de verificação para declarar o país livre da circulação do poliovirus selvagem.

    Outro elemento tem a ver com o esforço que o mundo, particularmente a África, vem a fazer para a erradicação da poliomielite, mas infelizmente na Nigéria é o país na região africana que ainda mantém-se como o grande detentor do problema, devido à estabilidade que está a viver.

    Os Estados que já conseguiram chegar até aqui, como Angola, têm que tomar medidas para não reimportarem o vírus de países da região africana como a Nigéria que ainda se mantém como o grande detentor do problema, devido à estabilidade que esta a viver.

    Estas medidas passam por manter o sistema de vigilância epidemiológica muito activa, a fase da vigilância ambiental, através da recolha da água dos esgotos para se ver se há circulação dos vírus, e garantir uma vacinação de rotina a um nível de cobertura geral que crie imunidades de massas que impeça a reimportação do vírus.

    Acrescentou que, com a municipalizarão dos serviços de saúde, transferiu-se os recursos e as responsabilidades para os municípios e agora não há razão nenhuma para não continuarmos a melhorar a vacinação de rotina, quer porque a cadeia de frio melhorou significativamente quer porque há recursos a nível destas áreas para as acções de supervisão.

    “E também porque tivemos a possibilidade de colocar médicos, principalmente estrangeiros, maioritariamente cubanos, nestas áreas, de modo que só é necessário organização para optimizar estes recursos, garantindo que a população, particularmente as crianças e mulheres, tenham um pacote essencial de serviços. (portalangop.co.ao)

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