
As negociações estão suspensas nesta quarta – feira entre o patronato e o sindicato maioritário das minas de ouro sul – africana, onde a greve lançada terça – feira entrou no seu segundo dia.
“A greve continua, nós não fomos convidados às novas negociações para discutir as nossas reivindicações”, declarou à AFP Lesiba Seshoka, o porta – voz do NUM , o sindicato histórico das minas.
Seshoka desmentiu as informações da imprensa afirmando que o NUM havia baixado as suas exigências, de 60 para 10% dos aumentos salariais. “O NUM não desceu para 10% , isso não é verdade, a nossa reivindicação continua inalterável, mas estamos abertos às negociações”, disse.
Segundo os medias sula-africanos, Seshoka terá entretanto dito que estava disposto a aceitar” uma oferta a duas cifras”,sem precisar a percentagem
O patronato das minas propõe um aumento de 6,5%, ou seja cerca de meio ponto acima da taxa de inflação .O NUM exige 60% e o sindicato rival AMCU, minoritário nas minas de ouro pede 150%. (portalangop.co.ao)